Nem todas as atividades postadas no blog "Nos Caminhos da Alfabetização" são de nossa autoria e algumas desconhecemos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Frases de jogadores de futebol

Frases de Jogadores de Futebol:

"EU PEGUEI A BOLA NO MEIO DE CAMPO E FUI FONDO, FUI FONDO, FUI FONDO E CHUTEI PRO GOL" (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

"A BOLA IA INDO, INDO, INDO.. E IU !!!" (Paulo Nunes, comentando um gol que marcou quando jogava no Palmeiras)

"TENHO O MAIOR ORGULHO DE JOGAR NA TERRA ONDE CRISTO NASCEU" (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

"NEM QUE EU TIVESSE DOIS PULMÕES EU ALCANÇAVA ESSA BOLA" (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

"QUANDO O JOGO ESTÁ A MIL, MINHA NAFTALINA SOBE" (Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção, hoje no Porto de Portugal)


"EU DISCONCORDO COM O QUE VOCÊ DISSE" (Vladimir, ex-meia do Corinthians, em uma entrevista à Rádio Record)

"NA BAHIA É TODO MUNDO MUITO SIMPÁTICO. É UM POVO MUITO HOSPITALAR" (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

"JOGADOR TEM QUE SER COMPLETO COMO O PATO, QUE É UM BICHO AQUÁTICO E GRAMÁTICO" (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

"O DIFÍCIL, COMO VOCÊS SABEM, NÃO É FÁCIL" (Vicente Matheus)

"SE ENTRA NA CHUVA PARA SE QUEIMAR" (Vicente Matheus)

Agora compare o seu salário com o deles.....E CHORE

terça-feira, 30 de março de 2010

Projeto




COPA DO MUNDO 2010

Identificação:

FIMES: Faculdades Integrada de Mineiros
Pedagogia - Anápolis
Turma: única
Professora: Cacilda Vasques
Título do Projeto: Copa do Mundo

Período: 11/06/10 a 11/07/10

Acadêmicas:

Adriana Lima Pires
Edileusa Fernandes da Silva
Elizabeth Oliveira de Souza
Cássia Aparecida Borges da Silva
Júlia Aparecida Damaceno
Jurcélia Aparecida da Costa
Lourdes Maria Vieira Guimarães
Luciene de Souza Campos


A Copa do mundo acontecerá na áfrica do Sul.
O Brasil deseja ser hexacampeão.
A seleção brasileira possui os melhores jogadores do mundo.


Muitos países já venceram a Copa.
Várias seleções participarão da Copa.
Tornou-se a Copa do Mundo uma paixão.

Iremos aprender como?
Por meio de leituras, jogos, cartazes, músicas, debates.
Partidas de futebol.
Sensibilização: Mostrar fatos aos alunos, ler textos ou exibir vídeos sobre as Copas.

Justificativa:
O futebol assumiu um enorme espaço na nossa cultura. Brasileiro é apaixonado por futebol.
Copa do Mundo é um tema motivador relacionado com a realidade dos nossos alunos, permitindo realizações de atividades nas mais diferentes disciplinas, tornando a aulas dinâmicas, envolventes e enriquecedoras.
É uma paixão nacional. A população respira futebol, nas ruas, nas lojas, nas escolas, enfim em todos os ambientes. Tudo é verde, amarelo


Português:


* Leitura – Ler corretamente o texto proposto, compreendendo sua mensagem;
* Vocabulário – Reconhecer o significado correto das palavras como:
Hino Nacional: palavras que as pessoas mais erram
*Interpretar corretamente o texto proposto;
* Construção de poemas, tendo como tema: “Futebol, uma paixão nacional
*Ordem alfabética de países, jogadores...
* Organização de Listas de nomes comuns no futebol, de nomes próprios: jogadores,
técnico, juiz e outros.

Matemática:

* Uso das quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) - Aplicar as quatro operações corretamente dentro de problemas .
* Identificação de formas geométricas no campo; *
*Construção de gráficos para avaliar a evolução dos times;
* Significada da palavra penta ( tetra, tri, bi).


Ciências:

* Sistema muscular - Destacar os principais músculos e suas respectivas importâncias;
*O caminho da imagem - Reconhecendo o caminho que a imagem realiza até vermos na televisão. (meios de comunicação)
*A saúde: alimentação, prática de esportes, o condicionamento físico, saúde mental, o repouso . . . Montar com as crianças um cardápio

Geografia/História:

* História do Futebol - Reconhecer a origem do futebol;
*Pesquisas sobre os costumes, culturas, religião e comidas típicas dos países (trabalho de grupo;
* Linha de tempo das Copas - Construir uma linha de tempo utilizando as Copas do Mundo passadas;
* História da Copa do Mundo - identificar os principais dados da história da Copa.


Educação Religiosa:

* A escolha do Doze - Reconhecer a responsabilidade de realizar escolhas.
* Racismo, paz...

Educação Artística:
* Análise dos mascotes das Copas, que retratam os países
*Jogo da memória, quebra-cabeças...
*Confecção de bandeiras utilizando guache;


Educação Física:

*Organização de partidas que misturem meninos e meninas: Vale futebol, vôlei, basquete...


Atividades:

Introdução: – Vídeo: Impacto Copa 2010, África do Sul
_Curiosidades sobre a África;
_ Música: É uma partida de futebol;
Desenvolvimento: Leituras, cartazes, debates, histórias matemáticas, jogos, produção textual, experiências, músicas, desafios.
Culminância: Jogo de futebol entre os alunos da turma.
Montar uma revistinha da copa com atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas.

Avaliação:

Interesse, participação, assiduidade e pontualidade.


FUTEBOL... PAIXÃO NACIONAL

segunda-feira, 29 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Gincanas para crianças


1- CORRIDA DA ROUPA
Um varal amarrada (cadeira) pendurar duas camisetas uma para cada equipe.
Ao sinal o primeiro aluno de cada fileira deverá ir até o varal colocar a camiseta e retornar para sua equipe tirar a camiseta e entregar para o próximo companheiro, este deverá vestir a camiseta ir até o varal tirar a camiseta e pendurara-la.


2- SEPARAR CEREAIS
Pratos descartáveis ou vasilhas com arroz, feijão/ feijão e macarrão. Duas fileiras, ao sinal o primeiro aluno de cada fileira deverá ir até a seu prato e separar os cereais.

3- COPO VOADOR
Um copo descartável e um barbante fino ou linha de sapateiro. O barbante deverá estar amarrado nas extremidades e o copo descartável com um furo para passar o barbante. Ao sinal o primeiro aluno de cada equipe deverá sobrar o copo para que ele chegue do outro lado do barbante.

4 – ABRIR E FECHAR
Duas garrafas pet com tampas. Ao sinal do primeiro aluno de cada fileira deverá abrir a garrafa e passar para o companheiro de trás este deverá fechar a garrafa, assim sucessivamente.

5- CARREGUE A BOLINHA
Duas mãos grandes e bolinhas coloridas. Ao sinal o primeiro aluno de cada fileira deverá equilibrar a bolinha na mão grande e leva-la ate um ponto determinado, voltar entregar a mão para o companheiro que deverá fazer o mesmo percurso.

6- GARRAFA CHEIA
Duas esponjas, dois baldes com água e duas garrafas pet. O ultimo aluno deverá estar com uma esponja e deverá molhar a esponja e passar para os companheiros da frente até que chegue ao primeiro, este deverá correr até a garrafa espremer a esponja para encher a garrafa, volta para o ultimo lugar molha a esponja passa novamente para os companheiros da frente, assim sucessivamente.

7- ESTOURO DAS BEXIGAS.
Bexigas para cada aluno da equipe. Ao sinal encher a bexiga até estourar.

8- CORRIDA DO SACO
Saco de estopa. Duas fileiras uma de frente a outra. Ao sinal o primeiro aluno de cada equipe deverá pular até a próxima fileira entregar o saco para o companheiro que deverá retornar assim sucessivamente.

9 – CORRIDA DO TÊNIS
Duas equipes sem tênis ( para esta prova todos deveram estar usando tênis de preferência tênis diferente). Ao sinal correr ate um ponto determinado procurar seu tênis e calçar, voltar ao ponto de partida.

10 – CORRIDA DE OBSTACULOS.
06 Garrafas pet amarradas em barbante, e 06 cadeiras amarradas com barbantes. Duas equipes frente aos obstáculos. Ao sinal o primeiro aluno deverá pular as garrafas amarradas com barbante e passar por baixo das cadeiras amarradas com barbantes. Ir até o final voltar bater na mão no companheiro que devera fazer o mesmo percurso.

11- BEXIGA SUSPENSA
Uma bexiga pendurada, duas crianças com o olhos vendados , com o jornal (formato de espada) na mão. Ao sinal tentar acertar a bexiga.

12 – TODOS MOLHADOS
Todos os alunos da classe, dois a dois com uma bexiga na mão frente a frente. Jogar a bexiga um para o outro tentando não deixar cair no chão se não... (chuaaaaa) . termina a brincadeira quando não tiver mais bexigas cheias.


Brincadeiras pesquisadas na comunidade "Sugestão de atividade escolar*

quarta-feira, 10 de março de 2010

Mensagens para professores






"Não me ensine nada que eu possa descobrir. Provoque minha curiosidade.


Não me dê apenas respostas. Derrame minhas idéias e me dê somente pistas de como ordená-las.


Nao me mostre exemplos. Antes me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o que posso aprender.


Construa comigo o conhecimento. Sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas de nossa aprendizagem.


Nao fale apenas de um passado distante ou de um futuro imprescindível. Esteja comigo hoje alternando as sensações de quem ensina e de quem aprende."

terça-feira, 9 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

Sugestões para níveis conceituais de escrita



Pré -Silábico:


• Trabalhar com nomes próprios;

• alfabeto móvel (montar palavras de alguma poesia já conhecida pelos alunos);

• escrita espontânea '' listas'' (frutas, animais, objetos...);

• seqüência alfabética;

• quebra-cabeça de palavras (nomes, frutas, animais...);

• recorte e colagem de palavras;

• rótulos;

• parlendas e quadrinhas;

• observação de quantidade de letras entre palavras grandes e pequenas.




Silábico:


• Quebra-cabeça com palavras (poesias, parlendas. ..);
• jogo da memória;
• trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas;
• jogo da forca;
• bingo de palavras;
• alfabeto móvel; receitas;
• escrita espontânea;
• músicas, poesias, adivinhas;
• dicionário ilustrado.


Silábico-Alfabético:

• Textos coletivos; acrósticos;
• cruzadinhas;
• caça-palavras;
• textos, músicas, parlendas, quadrinhas fatiados.


Alfabéticos:

• Textos coletivos;
• escrita e leitura de textos diversos;
• cruzadinha com desafios, bilhetes, montar livro com estrofes de poesias;
• notícias; criar histórias a partir de outras.

níveis estruturais da linguagem escrita

Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicar as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos.

Segundo Emilia Ferreiro são:

Nível Pré-Silábico - não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:

• diferenciar entre desenho e escrita;
• utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras;
• reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita;
• percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes

Nível Silábico - pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.

Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.

Nível Alfabético - a criança agora entende que:

• a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores;
• a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas;
• a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras


Smolka diz que podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o ponto de vista mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o ponto de vista do trabalho de Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o ponto de vista da interação, o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo.

Cabe a nós pedagogos pensar nesses três pontos de vista e construir o nosso.

Coloca a autora ainda que para a alfabetização ter sentido, ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas.

Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.

"Analisar que representações sobre a escrita que o estudante tem é importante para o professor saber como agir", afirma Telma Weisz, consultora do Ministério da Educação e autora de tese de doutorado orientada por Emília Ferreiro. .

Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo", ressalta. Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende.

"Apesar de ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita, o trabalho da pesquisadora argentina não dá indicações de como produzir ensino", avisa a educadora Telma.

Definitivamente, não existe o "método Emília Ferreiro", com passos predeterminados, como muitos ainda possam pensar.

Os professores têm à disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguista, produzida por educadores de vários países.

"Essa metodologia é estruturada em torno de princípios que organizam a prática do professor", explica Telma.

O fato de a criança aprender a ler e escrever lendo e escrevendo, mesmo sem saber fazer isso, é um desses princípios. Nas escolas verdadeiramente construtivistas, os alunos se alfabetizam participando de práticas sociais de leitura e de escrita.

A referência de texto para eles não é mais uma cartilha, com frases sem sentido.

"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)

Cremos oportuno lembrar que o construtivismo não é um método de ensino.

Construtivismo se refere ao processo de aprendizagem, que coloca o sujeito da aprendizagem como alguém que conhece e que o conhecimento é algo que se constrói pela ação deste sujeito.

Nesse processo de aprendizagem o ambiente também exerce seu papel, pois, o sujeito que conhece faz parte de um determinado ambiente cultural.

TEORIA CONSTRUTIVISTA DE EMÍLIA FERREIRO

Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.

Para este artigo recorremos à Revsita Nova Escola On Line – Número 162, de maio de 2003.

As teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro e seus colaboradores abandonam as concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização. Eles seguem os pressupostos construtivistas/ interacionistas de Vigotski e Piaget.

Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado".

Na perspectiva dos trabalhos desenvolvidos por Ferreira, os conceitos de prontidão, imaturidade, habilidades motoras e perceptuais, deixam de ter sentido isoladamente como costumam ser trabalhados pelos professores.

Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos.

Para Ferreira, "hoje a perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem".

O problema que tanto atormenta os professores que é o dos diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram e vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização, assume importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo.

Desafios à Teoria de Vygotsky

• A comunicação verbal pode não ser a única forma pela qual o pensamento se desenvolve.

• Os educadores podem orientar as crianças em diferente formas, trans-culturalmente.

Vygotsky – Implicações na Educação

• Participação activa do sujeito e aceitação das diferenças individuais

• Descoberta assistida vs. Descoberta independente (Piaget)

• Jogo do faz de conta é o contexto ideal para promover o desenvolvimento cognitivo.

• Promove aprendizagem cooperativa

• Actividades entre estudantes de diferentes níveis competências

• Acompanhamento e utilização da ZDP da criança

• Utilizar os pares com mais competências como professores

• Monitorização e encorajamento da linguagem/discurso interior

• A instrução em contextos significativos

• Transformação da sala de aula

Teoria de Vygotsky do Desenvolvimento Cognitivo

· Vygostsky sublinhou as infuências socioculturais no desenvolvimento cognitivo da criança:

- O desenvolvimento não pode ser separado do contexto social

- A cultura afecta a forma como pensamos e o que pensamos

- Cada cultura tem o seu próprio impacto

- O conhecimento depende da experiência social

· A criança desenvolve representações mentais do mundo através da cultura e da linguagem.

· Os adultos têm um importante papel no desenvolvimento através da orientação que dão e por ensinarem (“guidance and teaching”).

· Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) – intervalo entre a resolução de problemas assistida e individual.

· Uma vez adquirida a linguagem nas crianças, elas utilizam a linguagem/discurso interior, falando alto para elas próprias de forma a direccionarem o seu próprio comportamento, linguagem essa que mais tarde será internalizada e silenciosa – Desenvolvimento da Linguagem.

Teoria de Vygotsky



· Lev Vygotsky desenvolveu a teoria socio-cultural do desenvolvimento cognitivo.

· A sua teoria tem raízes na teoria marxista do materialismo dialéctico, ou seja, que as mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na natureza humana.

· Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação. Em vez de olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em si e analisou a participação do sujeito nas actividades sociais.

· Ele propôs que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao invés, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.

· Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.

· O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.

• Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a compreensão do mundo, o conhecimento sózinho, Vygostky via o desenvolviemnto cognitivo como dependendo mais das interacções com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança.

• Esses instrumentos são reais: canetas, papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos.

· Um pressuposto básico de Vygotsky é a de que durante o curso do desenvolvimento, tudo aparece duas vezes:

• 1º a criança entra em contacto com o ambiente social, o que ocorre ao nível interpessoal.

• Depois a criança entra em contacto com ela própria, num nível intrapessoal.

Piaget - Implicações na Educação

• 3 Princípios da teoria de Piaget

– Aprendizagem por descoberta

– Prontidão para a aprendizagem

– Diferenças individuais

• Piaget acreditava que as crianças só aprendiam através da sua acção sobre o ambiente

• Abordagem construtivista

• Facilitar em vez de direccionar a aprendizagem,

• Considerar os conhecimentos da criança e o seu nível de pensamento

• Avaliação contínua

• Promoção da saúde intelectual dos estudantes

• Tornar a sala de aula num espaço de exploração e descoberta

Porque é importante a Teoria de Piaget

• Capta as grandes tendências do pensamento da criança

• Encara as crianças como sujeitos activos da sua aprendizagem

Críticas à Teoria de Piaget

• Preocupações metodológicas nas pesquisas

– As tarefas apresentadas por Piaget são muito complexas

– Requerem aptidões verbais

– Natureza subjectiva das entrevistas clínicas

• Preocupações acerca da natureza do desenvolvimento

– Mudanças qualitativas?

– Universalidade?

– Influências culturais?

• Subestimou a importância do conhecimento

• Subestimou as capacidades das crianças

• Subestimou o impacto da CULTURA:

– As tarefas de Piaget têm uma base cultural

– Escolaridade e literacia afectam os níveis de desenvolvimento

– Pensamento formal não é universal

Estágios de Desenvolvimento

• Estádio sensório-motor ( do nascimento aos 2/3 anos) - a criança desenvolve um conjunto de "esquemas de acção" sobre o objecto, que lhe permitem construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objecto, constrói esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, construindo representações mentais cada vez mais complexas

• Estádio pré-operatório (ou intuitivo) (dos 2/3 aos 6/7 anos) - a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

• Estádio operatório-concreto (dos 6/7 aos 10/11 anos) - a criança começa a construir conceitos, através de estruturas lógicas, consolida a conservação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu pensamento apesar de lógico, ainda está preso aos conceitos concretos, não fazendo ainda abstracções.

• Estádio operatório-formal (dos 10/11 aos 15/16 anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente.

Teoria de Piaget sobre o Desenvolvimento Cognitivo

• Organização e adaptação

– Organização: à medida que aumenta a maturação da criança, elas organizam padrões físicos ou esquemas mentais em sistemas mais complexos.

– Adaptação: capacidade de adaptar as suas estruturas mentais ou comportamento para se adaptar às exigências do meio.

• Assimilação e acomodação

– Assimilação: moldar novas informações para encaixar nos esquemas existentes.

– Acomodação: mudança nos esquemas existentes pela alteração de antigas formas de pensar ou agir.

• Processo desenvolvimental

– Equilibração: tendência para manter as estruturas cognitivas em equilíbrio.

O que é o pensamento para Piaget?

• De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo consiste em adaptações às novas observações e experiência.

• A adaptação toma 2 formas:

– Assimilação

– Acomodação

O que é o conhecimento para Piaget?

Conhecimento Físico

– Conhecer os atributos dos objectos

– Concreto e observável

• Conhecimento Lógico-matemático

– Construção mental de relações

• Conhecimento Social

– Conhecimento adquirido através das interacções (e.g., linguagem, palavras matemáticas, convenções morais)

Teorias de Piaget



Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20 na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o que distingue o ser humano dos outros animais é a sua capacidade de ter um pensamento simbólico e abstracto.
· Piaget acreditava que a maturação biológica estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo. As mudanças mais significativas são mudanças qualitativas (em género) e não qualitativas (em quantidade).

· Existem 2 aspectos principais nesta teoria:

1. O processo de conhecer e

2. Os estádios/ etapas pelos quais nós passamos à medida que adquirimos essa habilidade.

A formação de Piaget como biólogo influenciou ambos os aspectos desta teoria.

· Como biólogo, Piaget estava interessado em como é que um organismo se adapta ao seu ambiente (ele descreveu esta capacidade como inteligência)

O comportamento é controlado através de organizações mentais denominadas “esquemas”, que o indivíduo utiliza para representar o mundo e para designar as acções.

· Essa adaptação é guiada por uma orientação biológica para obter o balanço entre esses esquemas e o ambiente em que está. (equilibração). Assim, estabelecer um desiquilíbrio é a motivação primária para alterar as estruturas mentais do indivíduo.

Piaget descreveu 2 processos utilizados pelo sujeito na sua tentativa de adaptação:

• assimilação e

• acomodação.

Estes 2 processos são utilizados ao longo da vida à medida que a pessoa se vai progressivamente adaptando ao ambiente de uma forma mais complexa. À medida que os esquemas se vão tornando mais complexos (i.e., responsáveis por comportamentos mais complexos) eles são estruturas “terminais” e à medida que as estruturas de uma pessoa se vão tornando mais complexas, elas são organizadas também de forma mais hierarquizada. (i.e., do geral para o específico).